quarta-feira, 21 de maio de 2008

LILACS

Id:
480897
Autor:
Riquinho, Deise Lisboa; Correia, Sandra Gomes.
Título:
Mortalidade materna: perfil sócio-demográfico e causal / Maternal mortality: socio-demographic and causal profile
Fonte:
Rev. bras. enferm;59(3):303-307, maio-jun. 2006.
Idioma:
Pt.
Resumo:
Este estudo objetivou avaliar a morte materna na cidade de Porto Alegre (RS), nos anos de 1999, 2000 e 2001. Constituíram a população todas as mulheres, de faixa etária entre 10 e 49 anos, que morreram durante a gravidez, no parto ou no puerpério, ou até um ano após estes eventos. Os dados foram coletados da Equipe de Informação sobre Mortalidade e do Conselho Municipal de Estudos e Prevenção das Mortes Maternas de Porto Alegre. As causas mais freqüentes do óbito materno foram: infecção pós-aborto (15 por cento) e distúrbio hipertensivo da gestação (15 por cento); seguidas de doença do aparelho circulatório/Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) (13) por cento; septicemia (10 por cento); e a causas vinculadas à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) (8 por cento).(AU)

Descritores:Mortalidade Materna/tendências
-Brasil/epidemiologiaCausas de MorteDemografiaSociologia

Limites:AdolescenteAdultoCriançaFemininoHumanosMeia-Idade

Responsável:BR1.1 - BIREME

Cochrane

Objetivos

O valor da antibioticoterapia de rotina antes do esvaziamento cirúrgico do útero em mulheres
com abortamento incompleto é controverso. Em alguns centros de saúde, recomenda-se a profilaxia, em outros, os antibióticos somente são prescritos quando há sinais de infecção. O objetivo desta revisão é avaliar a efetividade da antibioticoterapia profilática de rotina em mulheres com abortamento incompleto.


Antecedentes

Os abortos não seguros, além de resultarem em custos relativos ao tratamento de problemas agudos, também podem ser responsáveis por complicações a longo prazo, como doença inflamatória pélvica, lesão dos órgãos reprodutores e infertilidade secundária. Se efetiva, a antibioticoterapia profilática administrada no momento do procedimento pode prevenir essas complicações.


Estratégia de pesquisa

Cochrane Controlled Trials Register, MEDLINE e Popline. Data da última busca: janeiro de 1999.


Critério de seleção

Ensaios randomizados que compararam a antibioticoterapia profilática de rotina com a falta dessa profilaxia para mulheres com abortamento incompleto.


Recompilação e análise de dados

Dois revisores extraíram os dados e avaliaram a qualidade dos estudos de modo independente.


Resultados principais

Foi incluído um estudo que envolveu 140 mulheres. Um segundo ensaio bem conduzido foi excluído por apresentar grandes perdas de seguimento. Não se observaram diferenças nas taxas de infecção pós-abortamento entre o grupo submetido a profilaxia de rotina e o controle. A adesão com a antibioticoterapia também foi baixa.


Conclusões dos revisores

Não há evidências suficientes para se avaliar antibioticoterapia profilática de rotina em mulheres com abortamento incompleto.

TABELA

TABELA 1. Complicações do Aborto Induzido, Segundo a Pessoa que o Fez. Em Porcentagem (%)



TABELA 2. Complicações do Aborto Induzido, Segundo o Método Utilizado. Em Porcentagem (%)





TABELA 3. Complicações do Aborto Induzido, Segundo o Local Onde foi Feito. Em Porcentagem (%)








TABELA 4. Complicações do Aborto Induzido, Segundo o Tempo de Gestação Quando foi Feito. Em Porcentagem (%)







TABELA 5. Complicações do Aborto Induzido, Segundo a Idade, em Anos Completos, Quando Aconteceu. Em Porcentagem (%)
































PUB MED

Os estudos sobre violência conjugal contra a mulher têm contribuído para uma melhor compreensão dos problemas de saúde a que está exposta a essa população, especialmente as relacionadas com a reprodução. A necessidade de investigar mais profundamente conexões entre a casa à violência e provocou o aborto tem suscitou perguntas como: "Será que a decisão de abortar ocorrem durante o ciclo de violência como um momento de autonomia para a mulher ou ela é obrigada a fazê-lo? O objectivo do presente qualitativos estudo é descrever a manifestações de violência conjugal entre as mulheres admitido no hospital devido a abortos provocados, analisando a influência de tal violência em sua decisão de ter um aborto. Com os resultados, o estudo tem a intenção de alargar a discussão sobre a violência doméstica eo aborto, dar visibilidade a estes problemas no contexto dos serviços de saúde.

terça-feira, 6 de maio de 2008

DECS

DeCS

Descritor Inglês:Abortion Applicants

Descritor Espanhol: Solicitantes de Aborto

Descritor Português: Aspirantes a Aborto

Sinônimos Português: Interessados em Aborto

Categoria: M01.050

Definição Português: Individuos que requisitam abortos induzidos.

Nota de Indexação Português: precods HUMANOS & FEMININO & GRAVIDEZ
Qualificadores Permitidos Português:
classificação
educação
história
legislação & jurisprudência
psicologia
estatística & dados numéricos

Número do Registro: 21

Identificador Único: D000023

ANVISA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) retirou do ar vinte (20) diferentes páginas da rede mundial de computadores (internet) que anunciavam a venda do medicamento Cytotec, indicado para problemas gástricos, mas utilizado indevidamente como abortivo porque promove fortes contrações uterinas. A resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Anvisa que trata do assunto será publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, dia 27 de março.
A prática do aborto com o Cytotec pode trazer graves conseqüências para a saúde da gestante ou mesmo provocar a morte. As crianças que sobrevivem a esses episódios, e há muitos casos constatados na rede pública de saúde, têm seqüelas graves e permanentes.
A ação de fiscalização da Anvisa, chamada de Scanner, se desenvolveu durante 72 horas, desde a última segunda-feira. Pelo que foi constatado pela equipe de fiscais da Agência, as pessoas que fazem esta comercialização ilegal do medicamento hospedam seus anúncios em sítios de relacionamentos, fóruns virtuais de discussão e páginas temáticas ou individuais (blogs). Utilizam inclusive provedores de instituições que são declaradamente contrárias à prática do aborto.
Outro aspecto que chamou a atenção dos fiscais da Anvisa é que o medicamento vendido nos sítios nem sempre é o produto de nome comercial Cytotec, produzido pelo laboratório Pharmacia Brasil LTDA. Alguns comprimidos são falsificados. Nas páginas retiradas do ar pela Anvisa existem ofertas chamadas de “Kit Aborto”, com explicações de como se pode provocar a expulsão do feto e, além do comprimido, traz luvas descartáveis, cremes vaginais e antiinflamatório.
Lançado no Brasil em 1984 para tratamento e prevenção de úlceras gástricas e duodenais, o Cytotec tem como princípio ativo o Misoprostol, responsável pelas contrações uterinas experimentadas pelas usuárias. Por causa desse efeito, o remédio tornou-se o mais popular dos recursos abortivos a tal ponto que, em 1998, o Ministério da Saúde por meio de portaria restringiu a venda do produto apenas para hospitais credenciados.
Após a autuação e suspensão de veiculação dos anúncios, a fiscalização da Anvisa encaminha as informações à Polícia Federal e ao Ministério Público a fim de que sejam instaurados procedimentos de investigação das responsabilidades cíveis e criminais.
Informação: Assessoria de Imprensa da Anvisa